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Poderá dar-se que o Espírito protetor abandone o seu protegido, por este se mostrar rebelde aos seus conselhos?  “Afasta-se, quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no seu protegido, a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos inferiores. Mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É então o protegido quem tapa os ouvidos. O protetor volta desde que este o chame.  Estes protetores se acham ao vosso lado por ordem de Deus. Foi Deus quem aí os colocou e, aí permanecem por amor à Ele, desempenhando bela, porém penosa missão. Sim, onde quer que estejais, estarão convosco. Nem nos cárceres, nem nos hospitais, nem nos lugares de devassidão, nem na solidão, estais separados desses amigos a quem não podeis ver, mas cujo brando influxo vossa alma sente, ao mesmo tempo que lhes ouve os ponderados conselhos.  Eles gozam de qualidades que não podeis compreender, mas ficai certos de que Deus não lhes impôs tarefa superior às forças destes e de que não vos deixou sós na Terra, sem amigos e sem amparo. Cada protetor tem o seu protegido, pelo qual vela, como um pai ou mãe pelo filho ou filha. Alegra-se, quando o vê no bom caminho; sofre, quando lhe despreza os conselhos.”  (Questão 495 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, 1860)
Protetor
A tragédia dos sofrimentos dos Espíritos inferiores não constitui, para os Espíritos superiores, uma causa de aflição e, nesse caso, fica perturbada a felicidade destes?  “Não constitui motivo de aflição, pois sabem que tais infelicidades terão fim. Auxiliam os outros a se melhorarem e lhes estendem as mãos. Esta a ocupação destes, ocupação que lhes proporciona felicidade quando são bem sucedidos.”  Isto se concebe da parte de Espíritos estranhos ou indiferentes. Mas o espetáculo das tristezas e dos sofrimentos daqueles a quem amaram na Terra não lhes perturba a felicidade?  “Se não vissem esses sofrimentos, é que eles vos seriam estranhos depois da morte. Ora, a doutrina vos diz que as almas se vêem. Mas elas consideram os vossos sofrimentos por outro ponto de vista. Sabem que tais são úteis ao vosso progresso, se os suportardes com resignação. Afligem-se, portanto, muito mais com a falta de ânimo que vos retarda, do que com os sofrimentos considerados por si mesmos, todos passageiros.”  (Questão 976 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, 1860)
Angústia

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